Diário de um Nadsat entorpecido...

Bem, meus caros bratis, hoje eu terminei a minha leitura deste livro magnífico e posso dizer-lhes, ó, meus caros druguis, que é um livro um tanto quanto bizumni. A começar pelas gírias inventadas pelo nosso Anthony Burgess, que deram um tom muito horrorshow pra obra. Logo em seguida as atitudes levemente sociopatas do Nosso Humilde Narrador, dentre as quais, besteiras como itiar e krastar por aí, sempre com toltchoks ultraviolentos, sejam eles na gúliver, na rot, nos rukas, nas nogas, em todo o ploti, em geral. Sempre desejando um pouco de pol com alguma devotchka ou ptitsa, seja um entra-sai-entra-sai ou o bom e velho vinte-contra-um. Sempre pela notchi com sua britva procurando um pouco de króvi vermelho-vermelho bonitinho numa drata com o Billyboy brachni voni grazni fedido sem yarblokos.

O livro tem uma sinopse e tanto, ó, meus irmãos, e faz parte da dita Trindade Distópica, junto com 1984 do George Orwell e Admirável Mundo Novo do Aldous Huxley. Os tri tratam da mesma temática: futuros não muito distantes e sociedades completamente bizumnis, apesar de que a do nosso drugui Anthony não esteja muito distante da nossa cruel realidade.

Se eu posso aconselhar-lhes algo, leiam, certamente ficarão razdraz com alguns momentos, mas a razkaz vale a pena. Muito horrorshow e repleto de ultraviolência. É meio complicado entender as slovos nadsat que são meio bizumnis, mas com um pouco de paciência, acostuma-se.

Espero que vocês, ó, meus caros bratis, perdoem o Vosso Humilde Escritor, mas, como o título do blog sugere, estou com dor na rassudok e vou tomar uma chasha de tchai com sakar e depois comer uma lomtik de klebi com maslo muito skorre e depois pretendo encontrar minha shaika no Korova, pra rassudokar o que será da noite tomando um pouco do bom e velho leite-com, ou seja, moloko com velosset, sintemesc ou drencrom. Algo que nos deixe afiados e preparados para um pouco da ultraviolência e aquela kal total.



ps: Caso você não tenha entendido nada, foda-se.