terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre amores e galinhas revisited...


"Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada."


Não, obrigado. Hoje não.

Boa noite, meus caros leitores imaginários, estou de volta para encher-lhes o saco mais uma vez. Depois de tamanha demora, ó, meus caros, devo dizer-lhes que tenho bastantes novidades. A começar pelo concerto do Seu Jorge que ocorreu exatamente um dia depois do meu último post.

Começarei pelo começo.
Estávamos lá eu, Jana, Leoni-iáiá e o amor da minha vida, vulgo Zaupa. Até aí, ok, não? Depois do concerto fomos encher a lata no paladar. Até aí, ok, mas como nem tudo é perfeito. Eu e Zaupa estávamos conversando sobre o nosso futuro enquanto casal, pois já que ela tinha tornado-se vegan, era necessária certa negociação porque eu não tava a fim de deixar de lado meus maus hábitos carnívoros. Eis, que no meio de debate "posso comer carne, não posso; podes, não pode" meu amor disse-me uma coisa que precisei anotar, visto que eu ia esquecer no outro dia. Chegamos ao consenso de que eu poderia comer carne, mas teria que criar meus próprios animais em casa e matá-los e comê-los; então disse-lhe: "poxa, que bom que vou poder continuar comendo carne" e ela respondeu-me, no momento ápice da noite:

"Homi, meu amor por ti transcende qualquer galinha que você venha a criar"

Perfeito! Magnífico! Estupendo!
Mas como nem tudo é perfeito...

Quando fui anotar no celular, nos rascunhos, minha caixa de rascunhos estava lotada com mensagens já endereçadas, faltavam apenas ser enviadas. A primeira mensagem que vi apaguei sem querer nem saber para anotar a nova pérola e como eu já tava meio bêbado, acabei enviando a mensagem para o número que já estava endereçado e adivinhem vocês qual era o telefone que tava lá!
Pro outro amor da minha vida, que deve ter acordado, olhado pra mensagem e pensado: "é o que?"
Enfim, foi um dia bastante divertido.

"Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer."


Lúgubre, não?
Mas, enfim, estou tentando evitar de falar sobre essas questões. Vocês devem saber o porquê. Se nao souber, olhe o post anterior, se não quiser, foda-se.
(Impressionante como o "foda-se" sempre funciona)

Caraca! Nunca pensei que uma vacina pudesse me trazer tantos problemas. Que chato! Dói...


"Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
"

Bem, devo dizer-lhes uma coisa, ó, meus caros não-leitores, terminei uma leitura muito genial essa semana. A de um livro que a maioria de vossas mercês deve conhecer que se chama Alice no País das Maravilhas de um certo compadre chamado Lewis Carrol, que era pedófilo certeza!
Devo dizer-lhes também que é um livro excelente e que eu o aconselho a todos que conheço. Sem falar que saiu o filme e eu provavelmente o assistirei no domingo, provavelmente com algum amor da minha vida, mas, enfim, a vida é uma caxinha de surpresas.


"Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?"


Assistí ontem mais uma vez um filme magnífico entitulado Beleza Americana e, ó, meus caros não-leitores, que filme de excelentissimamentíssimo bom gosto! Passa umas mensagens que condizem bem com meu estilo de vida. O tipo de estilo "Viva agora, morra amanhã" e esse tipo de coisa, sabem? É um filme e tanto.

Enfim, devo ir-me, hoje é o aniversário do seu Gaspar e eu vou beber para celebrá-lo. Deve tá rolando a festa por aí, em algum lugar...

Um abraço a todos vocês, meus caros...
Por trás, claro...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Relatos de um Semi-morto...


Boa tarde, meus caros e caras não-leitores e não-leitoras. Venho até vocês através dessas mal traçadas linhas para relatar-lhes o que foi uma noite muito intensa e nervosa. A priori é meio foda de se falar sobre isso, mas vai dar tudo certo. Eu ando muito estranho nas últimas 12 horas, tendo umas lembranças desagradáveis por aí, mas, enfim, vou deixá-los informados sobre o ocorrido.

Ontem, depois do aniversário de um grande digníssimo amigo meu eu estava voltando para casa. O relógia marcava umas 2:45, mais ou menos. Da madruga, claro. Eis que depois que cruzei a Avenido Senador Virgílio Távora pela Vincente Linhares comecei a reduzir pq ia dobrar, não é justo? Mas aí dois carinhas ainharam o carro com o meu e o cara que tava no banco do passageiro, com uma tranqüilidade quase única, apontou uma arma pra mim e me mandou parar o carro. Ora ora, como reagir a uma hora dessas? Eu aconselho-lhes, se acontecer com vocês, parem o carro. Eu já estava dobrando quando o homem disse pra eu parar o carro e aí pensei: "fudeu, pisa aí e seja o que Mãe quiser". Dito e feito, acelerei feito um maluco. Só não morri por interferência divina. Eis algumas das razões que me levam a crer isso:

1 - Eu passei a Beni de Carvalho, a Antônio Sales e a Virgílio Távora, as quais não era preferenciais, sem parar nem por um segundo. Acelerado feito um doente mental insipiente.

2 - Logo depois que eu dobrei eles vieram me seguindo e vieram atirando no meu carro. Imagina se algum tire me acerta, hein? Situação inconveniente, né? Num acertaram nem o carro, ainda bem que eram retardados.

3 - Cheguei em casa e ainda bem que o Gilberto, o porteiro, abriu logo o portão, se não eu talvez estivesse morto agora.

Engraçado, por que minha última postagem eu tava justamente dizendo que a gente pode morrer a qualquer hora e ontem podia ter sido minha hora. Que trash, não? Isso me realça nos lábios o gosto de viver cada dia como se fosse o último.

Enfim, paremos de falar desses assuntos pseudo-pos-morte, isso não me agrada. Tenho outra coisa a dizer-lhes, meus caros não-leitores.

Descobri que eu tenho algum tipo de problema. Hoje liguei pro amor da minha vida e, meu deus, não sei o que ocorreu, mas eu não tinha o que falar. Não. Mentira. Eu tinha muitas coisas pra dizer, mas eu simplesmente não consegui. O que será que aconteceu? Putz, espero que não aconteça novamente, se não eu vou acabar tendo que desistir desse amor por ser muito... Muito... Muito monossilábico. Que chato, não? Mas, enfim, imagino que isso tenha ocorrido pelo fato de que eu tava puto e não queria conversa com ninguém, mas em contraponto tenho que entregá-la algo que comprei pra ela. Deus, que fazer?

Mas, enfim, acho que vai dar tudo certo. Sempre dá, né? Mas sei lá, tudo parece ser tão diferente hoje. Que merda, não gosto disso, vô ver se eu me embriago pra ver se conserto logo isso...

Putz... Balanço do fim de semana:
1 Joelho quebrado
1 Trauma na vida
1 Rouquidão basicamente insurpotável

E olhe que isso é só a parte físico-psicológica, ainda deve-se contar que eu não fui ao aniversário da minha florzinha de margarida. Só por ressalte, digo-te mais uma vez, meu bem, perdoa, perdoa, meu bem...


Mas, enfim, é a vida. Vamos continuar pedalando pra ver se a gente chega em algum lugar. Não sei aonde eu tô indo, mas sei que tô no meu caminho.



Um abraço a todos. Dessa vez pela frente mesmo. E bem forte.

terça-feira, 6 de abril de 2010

É terça-feira...


E eu nem preciso nem dizer que o que eu quero mesmo é beber...
Adaptado de uma música das Velhas Virgens.

Boa tarde, meus queridos não-leitores, meus favoritos amigos imaginários!
Venho aqui em um dia de muita felicidade. Tá, nem tanta felicidade assim, não estou bêbado, mas, enfim... Só em celebração a esse dia especial eu vou abrir uma cerva!

Enquanto a cerveja gela posso escrever-lhes um parágrafo ou dois. Enfim, devo manter-lhes informados do porquê de tamanha alegria. Dois porquês, na verdade. A primeira foi a felicidade que foi minha semana santa.

Magnificamente estupendo, principalmente a sexta-feira a noite e o sábado de manhã. Devo-lhes contar que a semana santa sempre é bem divertida por uma razão muito básica: Minha família é excessivamente alcoólatra. Toneladas e toneladas de cerveja mais whisky mais vinho. Sempre é um bom plano embriagar-se para esquecer o quão monótonas as outras pessoas podem ser.

Mas, enfim, na sexta-feira, eu e meus primos resolvemos ir a Guaramiranga. Fiquei completamente embriagado, cheguei lá em comprei uma meiota e fiquei muito doido! Encontrei com pessoas as quais valoro muito, exemplos? O Id e a turma do Presídio, pessoas do Baqueta, encontrei ainda com Nicole, uma grande amiga que não via a tempos e também vi o grande amor da minha vida, meu passarim.

Foram dias caóticos. Mas a outra razão pela qual eu estou seriamente serelepe é a última decisão que eu resolvi tomar. Resolvi que vou dizer a todas as mulheres que estou no nível do apaixonado++ que estou apaixonado por elas. Por uma questão científica, sabes? Questão de saber como a sociedade reage a isso. Putz. Tem gente que não tem uma concepção boa de paixão (por “tem gente” eu me refiro a 99% da população). As pessoas, quando sabem que eu to apaixonado reagem de maneiras tão bizarras. Sei lá, é estranho, às vezes da vontade de mandá-las pararem com aquilo.

Sinto-me bastante feliz com a possibilidade do estudo antropológico. Vou chamá-lo assim. Estudo antropológico.

Enfim, vamos parar de falar de sentimentalidades, falemos de coisas boas, como filosofias alcoólicas. A melhor parte da vida é saber que ela vai acabar um dia, vocês sabiam disso? Já imaginaram como a vida ia ser monótona se nunca fosse acabar? Por isso eu me apaixono todos os dias e levo o título de crápula injustamente muitas vezes (na maioria das vezes é injustamente), sempre que posso, embriago-me e essas coisas assim.

E logo agora toca que música?

“Eu bebo sim, eu to vivendo, tem gente que não bebe e tá morrendo”

Num é fantástico? Hehe

Adorei essa frase! Será que ela já foi dita por alguém?

“A melhor parte da vida é saber que um dia ela acaba”

Bem, a pus no Google e nada. OBA!!! Enfim, alguém já deve tê-la dito com outras palavras, malditos bastardos inglórios! Hehe

Enfim, num to mais escrevendo nada com nada, escrevendo qualquer besteira aqui só pra ver se dá volume, então eu vou me poupar disso, vocês que se lasquem, justo? Ah, vai, vocês, meus caros não-leitores, nem existem, não fiquem com raiva, por favor.

Trabalharei na embriaguez e na embriaguez apenas nesta tarde maravilhosa de terça-feira.

Um abraço para vocês, meus queridos.

Abraço por trás, claro.



O que queres?