terça-feira, 27 de julho de 2010

À Anônimo...

Impressionante como eu nunca faço nada, é sempre a confusão que vem até mim...

Adaptado de uma música do Matanza.

Boa noite, meus queridos leitores imaginário e não-leitores, volto depois de uma semana para perturbar-vos a paciência. Mentira. Voltei porque tive que responder ao comentário da nossa queridíssima amiga Anônimo. Tenho algumas coisas a dizer em minha defesa e algumas coisas pra dizer que não são em defesa, são só pelo puro e gratuito ato de profanar a vida alheia.

"Texto obviamente escrito por um homem, com idiossincrasias e fantasias masculinas obviamente identificáveis..."

1 - Comentário obviamente escrito por uma mulher. Não me arrisco a chutar o seu sexo, nunca me atreveria a dizer o que você carrega entre as pernas, posso apenas dizer que, diferente de mim, homem você não é.

2 - Fantasias masculinas obviamente identificáveis? Putz... Tenho que dizer, fiquei triste de ler isso, descobri que existe alguém exponencialmente mais doente que eu, no caso, você. O que você considera uma fantasia masculina? Uma criança de 13 anos banhada em sangue de galinha se masturbando ou o fato de a criança de 13 anos banhada de sangue de galinha trepar com um cachorro? Sério. A minha cabeça é relativamente deturpada, mas nem eu consigo ficar excitado com uma coisa dessas. A única coisa que me consola é saber que maior parte da sua doença é mental e não socio-psicológica.

3 - Existem mulheres zoófilas. Por mais bizarro que possa parecer, existem mulheres que poderiam escrever isso. Dá-lhe Mônica Mattos.

4 - Vou ter que concordar com os dois comentários que vieram logo depois do seu. Mulheres também pensam e escrevem bizarrice. Pena que você é machista demais pra saber disso.

5 - Idiossincrasias masculinas. Isso é porque eu usei muito palavras como trepar, xoxota, buceta, siririca e etc? Se tu quiseres eu te arranjo uns livros escritos por mulheres que vão fazer meu conto parecer uma estorinha infantil. Taí, um bom conselho pra você: leia mais! Quem sabe um dia você crie neurônios mais capacitados. Mentira. Isso não vai acontecer.

"[...] :P Da próxima vez que for tentar escrever como mulher, tente pensar como mulher, e não como homem"

6 - Da próxima vez que for tentar escrever uma crítica, tente pensar.

7 - Ser doentio é uma das propostas desse blog, minha queria, basta dar uma passadinha pelos outros posts, você vai perceber, tenho fé em você. Não me passou uma única vez pela cabeça a idéia de excitar alguém com esse conto, minha idéia inicial era exatamente chocar as pessoas, deixá-las com asco. Mas sempre tem alguém que não sabe brincar, né? Você ficou excitada com a nossa brincadeira?

Enfim, acho que é só isso. Uma pena você não se identificar, poderíamos trocar um dedo de prosa depois, mas, como já foi dito antes, coragem não é pra todos.

Um dedo de prosa pra vocês agora, meus caros não-leitores. Hoje estou completando 19 dias da minha saga. Faltam-me ainda 264 horas. Dia a dia essa abstinência vai me matando. É como se tivessem injetado uma seringa inteirinha de ácido no meu cérebro. Vejo-me todos os dias no espelho e a cada dia que passa eu me reconheço menos, pergunto-me quem é aquele cara do outro lado do vidro.

Abstinência. Mais enlouquecedora que um vício. Mais incapacitante que uma overdose.

Enfim, vou parar com essa merda. Vou ver se faço alguma coisa da minha vida.
Um abraço a todos vocês, meus caros não-leitores, e um beijo especial para a nossa amiga Anônimo.

Abraço por trás.
Beijo especial nos genitais, claro.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Virgindade à Cabidela...


ATENÇÃO!!!
TEXTO FORTE. SE VOCÊ NÃO TEM ESTÔMAGO FORTE OU SE IMPRESSIONA FACILMENTE, NÃO LEIA.


Interessante como as pessoas podem ter fascinações e fantasias estranhas, não? Certa vez ouvi falar de um cidadão que jurava que era um esquilo. Não só jurava como também guardava nozes e tentava conversar com os semelhantes. Engraçado como a história dele terminou, quando chegou o inverno, ele resolveu hibernar na árvore do quintal dele e, pra ajudar na parte do sono, tomou 35 lexotans de uma vez. E o caso de um cidadão que eu vi no jornal, que transou com a égua do vizinho. Ele foi pego enquanto trepava com a égua e aí o dono da eqüina entrou na justiça e o pobre amante dos animais passou um tempo na cadeia. Quando saiu de lá, voltou pra casa, relaxou e depois comeu a égua de novo. Ele podia ter ido atrás de outra cavalinha, não? Será que era mesmo amor?
Enfim, eu podia ficar falando pra vocês até a copa de 2014 sobre pessoas que têm fantasias, hobbies e fascinações estranhas, mas não o farei. Mentira, farei sim, mas será um caso mais específico que aconteceu com uma amiga da vossa humilde narradora. Sempre fui uma garota empolgada com novas idéias, ainda mais as que envolviam o sexo. Sempre que lia ou ouvia alguma bizarrice em algum lugar, tentava fazer. Sempre tentei encontrar um porquê nesse ímpeto que me acendia um fogo nas entranhas e não me deixava sossegar. Era algo que me dava um prazer imenso, fazer bizarrices novas.
Sou bem impetuosa, mas devo tudo o que sou a Cynthya. Cynthya sim era mulher. Mulherão. Cabelos longos e morenos, coxas grossas, uma bunda que me enchia a cabeça de pensamentos, peitos fartíssimos e uma buceta simplesmente deliciosa. Cansei de contar quantas vezes eu gozei loucamente chupando aquele néctar de Afrodite, ouvindo-a gemer mais que uma gata no cio, sentindo-a tremer-se numa freqüência quase igual a de um vibrador tailandês. Ah, Cynthya. Diversas loucuras fizemos juntas.
Foi ela quem me incrustou essa dependência em coisas novas. Tudo começou quando ela me contou uma história. Contou-me como perdeu a virgindade, na fazenda do seu avô, quando tinha 13 anos. Ela achava um tesão assistir a sua avó matando as galinhas para cozinhá-las depois à cabidela. Todas as vezes que a sua avó ia fazê-lo, ela sentava próxima e ficava olhando o sangue escorrer pelo pescoço da galinha. Como um largo barbante vermelho saindo das suas entranhas. Sentia uma vontade incontrolável de bater uma siririca ali mesmo, acariciar a própria xoxota que já escorria de tão molhada, mas como poderia fazê-lo? Na frente da própria avó e da Maria, moça que ajuda a sua avó nas tarefas domésticas, não tinha a menor condição.
Foi num domingo que foram todos à missa, mas Cynthya ficou em casa dizendo que estava com dor de barriga. Sua avó mandou que Henrique também ficasse, o menino que fazia o trabalho pesado da casa. Como qualquer bom garoto de 16 anos, saiu quando teve a oportunidade e foi a um cabaré que tinha lá perto. Sozinha em casa. Era a sua grande chance. Foi ao galinheiro, pegou uma galinha e prendeu-a num caibro. Quebrou-lhe o pescoço. Nesse momento sentiu um frio subindo pelo útero, uma vontade incontrolável de ser penetrada, mas resistiu, firme e forte até o final da grande operação. Cortou o pescoço da pobre ave e começou a banhar-se do fluido vermelho vital da recém-morta galinha. Explodiu em tesão, começou a acariciar-se com uma violência digna de um estuprador. Nesse momento entrou na cozinha Fred, o cachorro que era criado pela sua avó. Ela não teve outra reação, pegou a cabeça do cachorro e empurrou-a contra o sexo. Ali, nua, banhada em sangue e com um cachorro lambendo-lhe a buceta, perdeu qualquer noção que podia ter de tempo, espaço, juízo ou qualquer outra coisa. Sabia apenas que queria mais. Começou a tocar no pau do cachorro. O pôs na boca por alguns minutos e ficou a chupar -lo. Ficou de quatro e o pôs em cima de si na esperança de que o cachorro a penetrasse. Melhor pra ela. O cachorro penetrou-lhe com o vigor de um lobo, com a velocidade de um coelho frenético.Infelizmente, não demorou tanto quanto queria. O cachorro não tinha uma pica muito grossa, mas depois que ele despejou os fluidos reprodutivos nas suas entranhas, depois que ela sentiu aquele líquido quente invadir-lhe a alma, o pau do cachorro dilata, ou dá um nó, algo que nem a própria Cynthya nem eu podemos explicar. O pau do cachorro não sai de imediato. Fica lá preso causando um misto de dor com prazer. Só depois de alguns minutos o cão tem a sua liberdade. Cynthya fica lá. Deitada no chão em um êxtase trêmulo, uma volúpia finalmente saciada. Depois de alguns minutos lá deitada no chão resolve levantar. Joga os restos mortais da galinha fora e vai ao banheiro tomar um banho de água fria.
Quando seus queridos vovô e vovó chegaram em casa que viram aquela bagunça na cozinha, perguntaram para a pobre menina o que tinha acontecido. Pobre criança, ainda estava atordoada demais com o que tinha acontecido, mas depois que eles viram passar o cachorro com o focinho ensangüentado e também de terem encontrado o que sobrou da galinha chegaram a uma conclusão bem óbvia, apesar de equivocada. Sacrificaram o pobre do cachorro no outro dia.
Cynthya sempre me disse que sentia saudades do cachorro. Seu primeiro amante verdadeiro, sua primeira grande gozada. Já eu me pergunto como ela não virou uma tarada por cachorros. Será que é mesmo pra manter as aparências que ela continua fodendo com pessoas?



Shyrley tem 23 anos, é estudante de medicina e se considera bissexual.

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Boa noite, meus caros não-leitores. Passando aqui só para desejar-lhes um feliz dia do amigo atrasado.
Um abraço a todos.
Por trás, claro.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Inutilidades Etílicas...



Sinto-me fraco. Derrotado. Sinto que não tenho mais forças para continuar. Hoje estou completando 216 horas sem beber. É apenas o começo, ainda me restam 552. Caralho! Não sei mais o que posso fazer. Impressionante como sempre que eu abro a geladeira, lá estão elas, gritando meu nome de forma tão ensurdecedora. "Beba-me, campeão, beba-me agora", "Me use agora". Preciso tirar essas vozes da minha cabeça. Correção. Preciso de um método alternativo pra tirar essas vozes da minha cabeça, o método antigo é muito eficiente, mas me está vetado por uma maldita cirurgia corretiva de buco-maxila. Inferno, não, meus caros?

Enfim, não devo reclamar para vocês tal fato. Tanto tempo tem que não venho e quando o faço venho cheio de reclamações monótonas e inúteis? Vocês não o merecem, meus queridos.

Mas hoje até que foi um dia bom. Oh, meus caros não-leitores, hoje ocorreu algo que a muito não acontecia. Adivinhem, adivinhem: apaixonei-me! Ah, depois de semanas sem essa sensação maravilhosa, volto a sentir essa chuva de orvalho doce que nem garapa de cana. Oh, meus caros, junto com o leve gosto doce da paixão vem o suave gosto da rejeição. Tão divinamente perfeito. É isso o que nos torna verdadeiros deuses. Nós somos os verdadeiros deuses, capazes de elevar-nos aos céus por um simples olhar, um sorriso, um som, um timbre de voz e ao mesmo tempo capazes de descer às profundezas do abismo por um simples franzir de testa ou jeito de caminhar. Digo-lhes, meus caros, que essa volúpia sentimental é o que mantém meu coração teimoso palpitando. Teimoso. Teimoso como uma viúva que insiste em acreditar que o marido irá voltar da guerra ou do mar tortuoso. Ah, travor. Travor tão amargo. Travor tão doce. Travor tão louco. Se não o fosse não teria a menor graça.

Tá bom, chega. Tô poético de mais hoje. Isso é chato, principalmente quando não se pode render às vozes na sua cabeça.
Enfim, vou-me por hora, meus caros leitores imaginários.
Um abraço a todos e todas.
Por trás, claro.


A abstinência está me matando. Mais enlouquecedora que um vício, mais incapacitante que uma overdose.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Decadência...


Ela pode ser linda se bem usada, não?
A decadência é um caminho escuro e doloroso pelo qual deve-se passar sozinho. Se não não tem a menor graça.

Esse é o grande problema...
As pessoas olham pra mim e pensam que é fácil.

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Saudações, meus caros leitores imaginários. Depois de algumas semanas eu volto para encher-lhes a paciência. Essa semana foi bem monótona. Eu acho. Foi boa, enfim, porque eu me embriaguei todos os dias e hoje não vai ser excessão. Só pra terminar 7 dias de alcolismo sem vergonha. Acho que eu consigo. Enfim, falta só um dia, ué.

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Fui ao São João da Arquitetura. Fiquei muito doido e não me recordo de muita coisa, só me lembro que quando fiquei bêbado entrei no bar e comecei a trabalhar.
É sempre o melhor plano: ficar muito doido e entrar pra trabalhar no bar. Impressionante como você fica muuuuuuuuuuuuuuuito doido depois de trabalhar no bar. Se é que você me entende.

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Meus lindos, meus queridos não-leitores, venho avizar-lhes da mais nova: Minha operação será amanhã!
Finalmente!
Eita cão... 30 dias sem beber e provavelmente 30 dias sem postar. Não sei, vai que de repente, né?

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Talvez eu tenha conhecido o amor da minha vida hoje. Adivinhem aonde.

O que queres?