Carnavales...

Como numa manhã de domingo qualquer, Ele foi à casa do Amigo.

- Amigo, eu estou triste, não tenho aonde ir, não tenho aonde ficar. Falta-me amor à vida e falta-me também um amor na vida Todo mundo me quer por perto, mas ninguém me o quer. Não sei o que mais fazer, penso em largar meu emprego, acho que ele me atrapalha um pouco, sabe? Penso em largá-lo para me conhecer melhor.

O Amigo responde:
- Porque estás triste? Não tens o menos porquê! Tens um ótimo emprego. Larga de besteira, Homem, és feliz, só não o sabes.

- Mas meu emprego não me agrada mais e...

- Pare com isso, homem! Vá visitar a Vizinha e depois veja o espetáculo do Palhaço, vai fazer-lhe melhor.

- Tudo bem, então...

Mesmo sem querer, Ele vai à casa da Vizinha.

- Boa tarde, Vizinha, como está? Vim aqui porque o Amigo me mandou. Estou com alguns problemas. Problemas com tudo. Vida, sorte, amor, tudo. Que devo fazer?

- Olha, só, quem apareceu?! Tome, meu querido, uma torrada com manteiga.

- Não, não quero, eu gostaria mesmo de...

- Coma, Homem, coma! Sei que o queres!

- Na verdade, Vizinha, vim porque o Amigo me disse que terias algumas respostas boas pra mim.

- De repostas não conheço, mas se estás mal, deverias visitar a Cartomante e o Palhaço. Vai se sentir melhor.

- Tudo bem, vou fazer isso.

Na Cartomante:

- Diga-me, oh, Homem, o que queres?!

- Quero respostas, Cartomante.

- Respostas! Todos as querem, pouquíssimos as têm. Qual é a pergunta, Homem?

Ele, então, pergunta

- Por que???

A Cartomante se assusta com a pergunta d'Ele

- Essa pergunta ninguém pode responder-te além de ti mesmo.

- Mas e o meu...

- Não me pergunte! Vá ao Doutor! Ele tem as respostas! Vá ao espetáculo do Palhaço também. Você vai se sentir melhor.

No Doutor.

- Doutor, estou triste e sem remédio! Já fui atrás do Amigo, da Vizinha, da Cartomante e nada! Não sei mais o que fazer! Ninguém me ouve! Todos assim que sabem que eu tenho algum tipo de problema ou tristeza vão embora, mandam-me para outras pessoas ou mandam-me assistir ao espetáculo do Palhaço! Não sei mais o que posso fazer! Preciso de alguém com urgência, Doutor. Que devo fazer?

- E qual é o maior problema, a maior aflição que sentes?

- A solidão e a tristeza, Doutor.

- E porque não vais ao Palhaço, como todos pedem?

- Mas, Doutor, Ele não me anima.

- Como não, homem? O Palhaço trouxe ânimo e felicidade a essa cidade que era triste, sem graça e sem arte! Como podes dizer que o Palhaço não tem graça?

- Mas, Doutor, eu não consi...

- Homem! O Palhaço trouxe a essa cidade tudo! Tudo! Felicidades, amores, turistas, artistas! Porque não gostas dele, Homem?

- Porque eu sou o Palhaço, Doutor. Eu sou o Palhaço.

Mais um palhaço no carnaval.

Tudo tão novo...

E tão velho...

Boa tarde, meus queridos não-leitores!
Resolvi que, já que eu não faço nada da minha vida mesmo, podia perder alguns minutos do meu dia vindo aqui pra encher-lhes o saco com besteiras inúteis.
Hoje eu acordei meio com sono, mas o que merece ser ressaltado é que eu acordei com uma tremenda ressaca! Ontem bebi horrores com um amigo te antigas temporadas. Fiquei completamente embriagado, cheguei em casa e fui dormir, certo? Errado! Cheguei em casa e fui postar coisas inúteis no feissebuque. Detalhe, eu não lembro de absolutamente porra nenhuma que foi feita, lembrei-me só agora, que vi. Mas, enfim, esse negócio de lembranças são pros fracos. Mais uma ótima pro meu mural de coisas estúpidas: consegui mudar o meu status de relacionamento no feissebuque! Detalhe, não conseguia sóbrio, mas bêbado? Pffff, tirei de letra...

Hoje parei pra reler as postagens mais antigas do blog e encontrei uma que me chamou a atenção.

"Mas hoje até que foi um dia bom. Oh, meus caros não-leitores, hoje ocorreu algo que a muito não acontecia. Adivinhem, adivinhem: apaixonei-me! Ah, depois de semanas sem essa sensação maravilhosa, volto a sentir essa chuva de orvalho doce que nem garapa de cana. Oh, meus caros, junto com o leve gosto doce da paixão vem o suave gosto da rejeição. Tão divinamente perfeito. É isso o que nos torna verdadeiros deuses. Nós somos os verdadeiros deuses, capazes de elevar-nos aos céus por um simples olhar, um sorriso, um som, um timbre de voz e ao mesmo tempo capazes de descer às profundezas do abismo por um simples franzir de testa ou jeito de caminhar. Digo-lhes, meus caros, que essa volúpia sentimental é o que mantém meu coração teimoso palpitando. Teimoso. Teimoso como uma viúva que insiste em acreditar que o marido irá voltar da guerra ou do mar tortuoso. Ah, travor. Travor tão amargo. Travor tão doce. Travor tão louco. Se não o fosse não teria a menor graça."


Esses sentimentos são artes do capiroto mesmo, não?
Eu ia postar algo mais sobre sentimentos hoje, mas estou sem saco...
Enfim, fodam-se...


Devo-me ir por hora. Tenho que pegar um trem para Pasárgada e encontrar-me com o rei. Aí sim, vai ser muita destruição...


Um abraço.
Por trás, é claro.

Segunda-feira...

 

Segunda-feira, dia do bêbado profissional. Segunda-feira, dia de beber pra manter o costume. Segunda-feira, dia de tomar Cubanajarra.

Boa tarde, meus caros não-leitores. Volto para vocês nessa tarde maravilhosa de segunda-feira. Você me pergunta "mas por quê maravilhosa?" e eu asseguro-lhes que a resposta é bem simples.

Vamos à teoria geral: Segundas-feiras são uma merda, certo? Certo! Fato!

Guia rápido em dois passos para tornar a sua segunda-feira um dia feliz:

1 - Embriague-se

2 - Acorde na terça-feira

Simples, não?

E tanta gente me fala mal da segunda-feira, acho que é o dia mais injustiçado de todos. Acredito que a grande vilã de todas é a terça-feira. A terça é chata, sem graça, tediosa, monótona e esses pleonasmos todos. Hoje comecei foi cedo. Acordei cedo pra ir pra aula, mas o show do metallica não me deixou me levantar de fato. Voltei a dormir e acordei quase 10 horas. Yeah! Missão cumprida. Já que tinha perdido aula resolvi me programar pra fazer as coisas da faculdade pela tarde. Fail. Sem condições, quando deu 1 hora da tarde e eu me vi sozinho em casa, fui à geladeira e vi lá, meus amores gritando por mim, como sempre. Não consegui resistir aos caprichos da loura.

Enfim, fodam-se vocês, vou beber, por hora.

Essa foi só mais uma tentativa, provavelmente frustrada, de tentar reativar o blog.

Um abraço a todos.

Por trás, claro.

Epifanias Gerais...

Meus queridos não-leitores!
Quanto tempo, não?
Digo-vos que um dia, hei de levar esta porra a sério...

Mas, enfim, venho até vocês numa atitude extremamente infudada e sem sentido: Não estou bêbado. Nem bebendo. Nem perto disso. Tô até com refluxo.

Eu até queria tomar uma cervejinha, mas o mundo cruel não me permite. Oh, maldito capitalismo selvagem.
Mas, poisé, qualquer coisa é isso aí mesmo. A gente espera até o começo do mês pra começar os serviços no de com força logo.

Devo-me ir por hora porque tá tarde pacarailo e eu tô morrendo de sono...
Talvez amanhã eu poste alguma coisa de respeito...

e quanto a foto...
ah, esquece...

Abraços a todos...
Por trás, claro...

Homossexualismo Tântrico das Abelhas Canadenses

Essa imagem apareceu no Google quando eu pus o título pra procurar...

E sobre o título, não me perguntem, é um produto falho de uma mente doentia...

Enfim, passando aqui só pra dizer que hoje eu devo embriagar-me muito feio...
abraço a todos...
por trás, claro.

De volta...

Feliz dia dos namorados a todos...
Ou não...

Enfim, volto aqui para dizer-lhes que estou reativando o blog, meus queridos não-leitores...
Podem esperar, os posts virão...
Os últimos dias foram meio tensos, pc quebrado, tá foda, sabe?
é sempre bom passar por essa espelunca

Impressionante como ando, ultimamente, perdendo minha consciência muito facilmente, ok, nada de novo, mas ando também perdendo a memória...
Isso sim é algo inconveniente, sobretudo pra mim, que, por exemplo, perdi 3 horas de vida na sexta-feira. É osso quando ninguém sabe onde você esteve desde 1 da manhã até as 4. Sempre complicado. É sempre complicado também acordar na casa de uma pessoa totalmente desconhecida com a qual você, aparentemente, manteve conjugações carnais. É osso.

Devo parar de beber os próximos dias.
Só não vou parar de mentir.

Um abraço a todos...
Por trás, claro...
e sem nenhuma recordação...

Chame de misantropia...

 

Ou como quiser, mas você não me engana...

Não perde quem desconfia e a culpa é da nossa odiosa natureza humana...

adaptado do Matanza...

Olá, meus caros não-leitores...

Passando aqui pra dizer que faz muito tempo que eu não passo por aqui...

Basicamente porque meu computador tava quebrado e também porque eu tava sem saco.

Hoje eu acordei com uma ressaca especial pela humanidade. Eu poderia dizer que nunca senti isso antes, mas eu também podia falar a verdade pra vocês, meus queridos leitores imaginários. Hoje eu acordei meio Henry Chinaski, sem inspiração nenhuma pra fazer nada e quando de repente tomo nota, estou com uma cerveja na mão, milhões de trabalhos pra fazer, coisas pra estudar, mas simplesmente fico vagabundando no computador. Sempre a melhor opção, não?

Tenho uma novidade pra vocês, meus caros. Fiz um piercing. Na língua. É muito divertido, sem falar que eu ganhei alguns pontinhos na escala de cafajestice.

Falando nisso, há tempos que umas moças por aí me pertubam por amor e carinho. Que devo eu fazer? Ainda mais hoje que acordei com esse singular asco pelas pessoas. Valeu, animal, isso é o que dá, pensar com o pau.

Enfim...
Devo-me ir por hora.

Um abraço a todos...
Por trás e com uma boa pinada...

Fissura Patelar...

É um bom nome de música, né não, meu caro Ismael?!

Boa tarde, meus caros...
Comé que foi o carnaval de vocês? Só alegria? Só felicidade? Susexo?
Bem, o meu, pelo menos, foi...
Foi maravilhoso, muito bom mesmo, Olinda me faz sonhar, me faz voar...

E adivinha o melhor de tudo?
Eu voltei com que parte do corpo quebrada?
Alguém consegue adivinhar, alguem consegue?

JOELHO!!!

yeah!!!
Logo no primeiro dia, hein? Mas nada que alucinógenos e muita cachaça não resolva. Cheguei em casa feliz e sorridente e aí fui no hospital pra ter as novas.
"Você tá com uma microfissura patelar"
Da-lhe abstinência, mas dessa vez vai passar rápido. Rapidinho, amanhã ou depois já devo tá bebendo denovo...

Osso, o médico pediu preu ficar 10 dias de cama. Fico é porra, amanhã já volto pros trabalho, que eu sô é doido!
Hell yeah!!!

Abraços a todos.
Se não doer muito, por trás...

Hoje eu tô...

Eu não deveria estar escrevendo agora...
Deveria estar empenhado no caos social, mas o momento merece um tempinho prum post...

Só queria dizer que hoje eu tô...

Hoje eu tô...



Hoje eu tô...

Hoje eu tô sem saco!!!

Abraços, hoje, pra ninguém...
Apenas pinadas...

Tempos de alcoolismo...

Boa tarde, meus queridos não-leitores...
Como vão?
Só alegrias?
Venho através deste comunicar-lhes minhas últimas façanhas alcoólicas. Hoje estou completando, com essa cerveja que estou tomando agora, 2 meses e 1 semana de alcoolismo. Bebendo todos os dias. Não necessariamente ficando bebado, infelizmente, mas em 95% dos casos, a embriaguez era o objetivo e o rumo. Hoje não acredito que vá embebedar-me, enfim, tenho aula até as 10 e amanhã de manhã devo ir a faculdade, que não fui hoje. Causa de ressaca maior, vocês entendem, não?

Venho aqui também para trazer-lhes um outro ótimo comunicado. Carnaval.

"Olinda, quero cantar a ti essa canção. Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar faz vibrar meu coração de amor a sonhar com Olinda sem igual, salve o meu carnaval!"

Olinda, ah, Olinda. Me faça sonhar de novo com as noites intermináveis e com os amores efêmeros. Oh, linda é a tua história, lindas são as ladeiras, linda é a essência do carnaval que nunca sai de ti, oh, linda!

Vou-me pra Olinda, vou-me pra perdição, vou-me pra embriaguez coletiva e o caos social.
Talvez eu volte de lá com alguma lembrança.

Um abraço a todos.
Por trás e com muito frevo, claro...

Dias finais de Agreste...

Por do sol do Agreste, bonito que nem o sorriso do meu passarim...

Boa tarde, meus caros não-leitores...
Venho através desta comunicar-lhes que meus dias de viagem estão contados. Esse deve ser o último post do Agreste, enfim, amanhã de manhã eu faço meu rumo pra Zona da Mata e por lá fico mais alguns dias na cidade que, segundo relatos, é a verdadeira Cidade Maravilhosa, Maceió. Enfim, esperemos pra ver.
Vou sentir saudades dessa terra, ah, o Agreste. Vou sentir falta da torcida organizada do CSE; vou sentir falta do jeguim, que foi uma das maiores atrações da corrida dos jegues de Palmeira dos Índios; sentirei falta dos mendigos, que tanto vieram me pedir cachaça e tanto beberam comigo; sentirei falta também da mendiga cheirosa, que, acredite se puder, era, de fato, uma mendiga cheirosa e até me chamou pra ir jantar na casa dela; sentirei falta dos moto-taxi de 2 reais; sentirei falta das "bestas" indo pra Arapiraca; sentirei falta da Casa de Taipa, que por tantos dias me alimentou na hora sagrada com um boi assado delicioso; sentirei falta da Rainha Palmeirense, que foi um dos focos de amizade dessa cidade simpática, tantas amizades eu fiz nessa bendita padaria; sentirei falta do sotaque, que é tão bonitinho; sentirei falta do jeito que o povo fala, pense num sotaque da doença do rato, da gota serena, do filho da peste, da febre da balbônica; sentirei falta dos home brabo caba macho e das muié caba macho também; sentirei falta do Borba de Paula, que é um dos maiores compositores contemporâneos, aconselho-o a todos; sentirei falta da corrida que emocionou mais do que final de F1, a Corrida dos Jegues; sentirei falta da Távola Redonda, que sempre era a solução em dias de alcoolismo sem festa; sentirei falta do Guaraná e da maior e melhor e mais gata e mais cheirosa garçonete de todos os tempos, a Flor; sentirei falta do novo rítmo da Bahia, a tarrachinha, que é demasiadamente genial; sentirei falta do hotel, quente e cheio de murissocas; sentirei falta até desta maldita lan house que quase não tem computadores com áudio...
O que me fará mais falta nessa terra, no entanto, são os amigos que, mesmo com pouco tempo de convivência, conseguiram me cativar, deixo aqui meus sinceros agradecimentos a todos vocês, meus caros, que por tempos me acompanharam no alcoolismo sem vergonha.
Sentirei falta acima de tudo deles.

Enfim, devo-me ir, por hora. Aproveitarei meus últimos momentos de Agreste em Palmeira dos Índios.

Um abraço a todos...
Por trás, claro...

O álcool faz a vida ser...

Como ela deveria ser sem ele...
Sem nenhum estress, sem nenhum problema...

Boa tarde, meus caros e queridos não-leitores, vão bem?
Como andam vocês?
Venho através deste post mal-escrto comunicar-lhes que devo voltar pro meu sertão na próxima semana. Querendo encher a cara comigo, só ligar e agendar. Por agendar eu digo dizer a hora, não me levem a mal.

Venho aqui também pra fazer uma pequena reflexão: O alcoolismo.
Meu grande defeito, minha grande qualidade. Até que ponto deixa de ser um e passa a ser o outro? Eu como um bom ariano do tipo 7 respondo: Nunca!
Claro que isso me traz problemas de aceitação social e outras coisas, mas eu sinceramente não ligo. Bom mesmo é você não ligar pro que os outros pensam.
Lembro-me de estar passeando pelo orkut e vi uma comunidade que muito me chamou a atenção.
"Eu bebo sim e estou morrendo"
Hum...
Interessei-me quando vi, entrei na comunidade quando vi a descrição.
"Cirrose hepática, hipertensão, diabetes, não passo de dois meses, mas mesmo assim não paro de beber"
Isso é de alta catilogência!
Há quem diga que eu vou me tornar um alcoólatra precocemente, mas, como já diria lobão, prefiro viver 10 anos a 100 do que 100 anos a 10. E foda-se o resto.

Enfim, isso aqui tá me deixando com vontade de beber. Devo-me embriagar por hoje nesse por do sol do agreste que é lindo que nem o sorriso do meu passarim.

Um abraço a todos.
Por trás, claro...

Perdidos...

Bom mesmo é assim...
Perdido no tempo...
Perdido na vida...

Sem ter noção...
Sem ter limite...
Sem ter juízo...
Sem ter rumo...
Sem ter porquê...
Sem ter quando...
Sem ter aonde...
Sem ter tudo...
Sem ter nada...

Eu só quero viver enquanto estou vivo...
Continuo minha jornada com meu eterno tranquilizante...

Um abraço a todos...
Dessa vez pela frente mesmo e bem forte, pra poder matar a saudades...

Diário de um Viajante sem Rumo...

Qual o meu rumo, você pergunta.
O paraíso é a minha resposta.

Boa tarde, meus queridos não-leitores...
Como andam vocês?
Depois de tempos e tempos de viajens e de não-postagens volto aqui para encher-lhes a paciência.
Posso garantir a vocês que meus últimos dias foram fantásticos.
Começarei pelo começo:

dia 13: Dia em que eu oficialmente comecei a viagem. Comecei a fazer meu rumo para o Rio de Janeiro de ônibus. São dois dias longos como qualquer outro de viagem. Bastante cansativo, mas é bem mais fácil de se suportar quando se tem ypioca e um punhado de pessoas interessantes por perto.

dia 15: Chegada no Rio de Janeiro para o CONEB. Nessa etapa eu fiquei até o dia 17, quando acabou o CONEB e iniciou-se a Bienal. Ah, a Bienal.

dia 17 - 22: Dias caóticos com muita cachaça no rabo. Alcoolização constante e repentina. Acordava-se para beber, bebia-se para dormir. Querem coisa melhor, meus queridos?

Durante esses dias, do 15 ao 22, apaixonei-me bastante e devo deixar aqui expresso que o meu coraçãozinho vagabundo foi fisgado por alguns muitos estados.

Ray, você foi a minha primeira paixão da viagem, merece um reconhecimento a parte.
Aproveitando o bonde do Tocantins, Talia, Lorena, Nat e Maria, suas lindas!
Tainara, minha florzinha de mulungu do Maranhão
Às cariocas Fernanda e Marcela, deixo aqui meus devaneios apaixonados.
Isa e Bruna, outras paixões sudestinas, paulistas dessa vez.
Como se pode falar em sudeste e não falar no pão de queijo, hein? Minhas Minas de ouro Carla e Lívia.
No Paraná, minhas florzinha de maracujá, Mariana e Júlia.
Minhas gauchinhas lindas, Juliana, Célia e Renata.
Meu coração também tem uma parte da bandeira NEGO, Minhas lindas masculinas, muié macho sim sinhô, Clara e Jéssica.
Meu coração também tem zona da mata, minha linda da Bahia Sara e a presidente da UEE Pernambuco que eu não sei o nome.
Do Mato Grosso deixo aqui borbulhas de amor por você, minha querida Amanda.
Desculpe-me a que foi esquecida aqui, vocês sabem, né?
Memória não é exatamente o meu forte, ainda mais quando se está alcoolizado a maior parte do tempo.

Meus devaneios de paixão a todas vocês.

dia 23: Dia tranquilo, fui a um albergue e me embriaguei completamente, mas tive que dormir cedo.

dia 24: Dia em que o universo conspirou contra mim, mas eu consegui me esquivar de todas as adversidades do destino. Meu vôo para Alagoas era exatamente às 11:34. Ok, eu saí do albergue às 9 da manhã. o ônibus que me levaria ao aeroporto passava teoricamente de 30 em 30 minutos. Digo teoricamente porque eu esperei 1 hora e 20 minutos pelo maldito ônibus e nada. Quando deu 10:20 resolvi pegar um taxi, que me custou preciosos 50 reais. Ok, cheguei no aeroporto 11:10 e o cara lá disse que eu não poderia mais fazer o check-in. Fui correndo falar com deus e o mundo e consegui fazer meu check-in e entrar no vôo nos últimos minutos. Chegando em Maceió, fui sacar dinheiro e a maldita máquina me bloqueou o cartão. Mas tirando tudo isso, deu tudo certo, peguei uma topic pra Palmeira dos Índios que, diga-se passagem, veio a viagem inteira tocando o novo ritmo da Bahia, uma tal de tarrachinha, e pude, finalmente, dar um cheiro nos cangote do meus passarim! Uma mais cherosa que a outra. Fomos de noitinha pra Távola Redonda, que, confesso a vocês, não sei se precisava dessas iniciais maiúsculas: é uma mesinha redonda no meio da rua. Bebemos e conversamos bastante por lá.

Dia 25: Desbloqueei o meu cartão e cá estou...

Palmeira dos Índios é uma cidade muito simpática. Sem falar que tem muita cachaça por aqui. Hoje a noite combinei com meus passarim de ir no Gota. Sabe-se lá o que haverá por lá, né?

Enfim, gosto muito de vocês, mas vou ver umas notícias do meu Vozão por aqui e depois devo ir cair de bebo em algum lugar. Ainda tenho que aquecer antes de ir pro Gota, né?

Um abraço a todos.
Por trás, é claro.

Não sei onde eu tô indo...

Mas sei que tô no seu caminho...
Adaptado do Raul Seixas...

Quase não dá pra perceber que eu gosto dele, né?
Boa tarde, meus queridos não-leitores. A quanto tempo não nos falamos, hein?
Venho através dessas linhas mal-escritas linhas desejar-lhes mais uma vez um feliz ano novo e toda essa besteira, mas venho aqui por um outro motivo que é até maior. Mudanças de planos e de rumos.
No meu último post esclareci que ia ao Rio de Janeiro, pro CONEB e pra Bienal da UNE. Isso ainda procede. O que mudará é que no post eu disse que voltaria e ficaria aqui uma semana antes de ir pra Alagoas.
O que ocorrerá de fato é que eu irei direto do Rio para Alagoas, coisa que deve acontecer dia 22 ou 23 de janeiro. Fico lá até o começo de fevereiro e depois devo voltar pra cá pra capital.
Venho aqui, enfim, dizer que passarei alguns tempos sem postar, imagino. Não sei, só sei que no Rio eu, com certeza, não vou postar. Em Alagoas, sei lá, vai que de repente, né?
Faltam apenas 240 horas pra eu dar um cheiro num cangote acolá...
Cheiro, meu passarim...

Enfim, desejo-lhes um ótimo mês de janeiro...
O meu será com certeza.

Um abraço a todos.
Por trás, é claro.

Só mais uma coisa...
Tô viciado nessa música, fantástica!