Diário de um Viajante sem Rumo...

Qual o meu rumo, você pergunta.
O paraíso é a minha resposta.

Boa tarde, meus queridos não-leitores...
Como andam vocês?
Depois de tempos e tempos de viajens e de não-postagens volto aqui para encher-lhes a paciência.
Posso garantir a vocês que meus últimos dias foram fantásticos.
Começarei pelo começo:

dia 13: Dia em que eu oficialmente comecei a viagem. Comecei a fazer meu rumo para o Rio de Janeiro de ônibus. São dois dias longos como qualquer outro de viagem. Bastante cansativo, mas é bem mais fácil de se suportar quando se tem ypioca e um punhado de pessoas interessantes por perto.

dia 15: Chegada no Rio de Janeiro para o CONEB. Nessa etapa eu fiquei até o dia 17, quando acabou o CONEB e iniciou-se a Bienal. Ah, a Bienal.

dia 17 - 22: Dias caóticos com muita cachaça no rabo. Alcoolização constante e repentina. Acordava-se para beber, bebia-se para dormir. Querem coisa melhor, meus queridos?

Durante esses dias, do 15 ao 22, apaixonei-me bastante e devo deixar aqui expresso que o meu coraçãozinho vagabundo foi fisgado por alguns muitos estados.

Ray, você foi a minha primeira paixão da viagem, merece um reconhecimento a parte.
Aproveitando o bonde do Tocantins, Talia, Lorena, Nat e Maria, suas lindas!
Tainara, minha florzinha de mulungu do Maranhão
Às cariocas Fernanda e Marcela, deixo aqui meus devaneios apaixonados.
Isa e Bruna, outras paixões sudestinas, paulistas dessa vez.
Como se pode falar em sudeste e não falar no pão de queijo, hein? Minhas Minas de ouro Carla e Lívia.
No Paraná, minhas florzinha de maracujá, Mariana e Júlia.
Minhas gauchinhas lindas, Juliana, Célia e Renata.
Meu coração também tem uma parte da bandeira NEGO, Minhas lindas masculinas, muié macho sim sinhô, Clara e Jéssica.
Meu coração também tem zona da mata, minha linda da Bahia Sara e a presidente da UEE Pernambuco que eu não sei o nome.
Do Mato Grosso deixo aqui borbulhas de amor por você, minha querida Amanda.
Desculpe-me a que foi esquecida aqui, vocês sabem, né?
Memória não é exatamente o meu forte, ainda mais quando se está alcoolizado a maior parte do tempo.

Meus devaneios de paixão a todas vocês.

dia 23: Dia tranquilo, fui a um albergue e me embriaguei completamente, mas tive que dormir cedo.

dia 24: Dia em que o universo conspirou contra mim, mas eu consegui me esquivar de todas as adversidades do destino. Meu vôo para Alagoas era exatamente às 11:34. Ok, eu saí do albergue às 9 da manhã. o ônibus que me levaria ao aeroporto passava teoricamente de 30 em 30 minutos. Digo teoricamente porque eu esperei 1 hora e 20 minutos pelo maldito ônibus e nada. Quando deu 10:20 resolvi pegar um taxi, que me custou preciosos 50 reais. Ok, cheguei no aeroporto 11:10 e o cara lá disse que eu não poderia mais fazer o check-in. Fui correndo falar com deus e o mundo e consegui fazer meu check-in e entrar no vôo nos últimos minutos. Chegando em Maceió, fui sacar dinheiro e a maldita máquina me bloqueou o cartão. Mas tirando tudo isso, deu tudo certo, peguei uma topic pra Palmeira dos Índios que, diga-se passagem, veio a viagem inteira tocando o novo ritmo da Bahia, uma tal de tarrachinha, e pude, finalmente, dar um cheiro nos cangote do meus passarim! Uma mais cherosa que a outra. Fomos de noitinha pra Távola Redonda, que, confesso a vocês, não sei se precisava dessas iniciais maiúsculas: é uma mesinha redonda no meio da rua. Bebemos e conversamos bastante por lá.

Dia 25: Desbloqueei o meu cartão e cá estou...

Palmeira dos Índios é uma cidade muito simpática. Sem falar que tem muita cachaça por aqui. Hoje a noite combinei com meus passarim de ir no Gota. Sabe-se lá o que haverá por lá, né?

Enfim, gosto muito de vocês, mas vou ver umas notícias do meu Vozão por aqui e depois devo ir cair de bebo em algum lugar. Ainda tenho que aquecer antes de ir pro Gota, né?

Um abraço a todos.
Por trás, é claro.