quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dias finais de Agreste...

Por do sol do Agreste, bonito que nem o sorriso do meu passarim...







Boa tarde, meus caros não-leitores...
Venho através desta comunicar-lhes que meus dias de viagem estão contados. Esse deve ser o último post do Agreste, enfim, amanhã de manhã eu faço meu rumo pra Zona da Mata e por lá fico mais alguns dias na cidade que, segundo relatos, é a verdadeira Cidade Maravilhosa, Maceió. Enfim, esperemos pra ver.
Vou sentir saudades dessa terra, ah, o Agreste. Vou sentir falta da torcida organizada do CSE; vou sentir falta do jeguim, que foi uma das maiores atrações da corrida dos jegues de Palmeira dos Índios; sentirei falta dos mendigos, que tanto vieram me pedir cachaça e tanto beberam comigo; sentirei falta também da mendiga cheirosa, que, acredite se puder, era, de fato, uma mendiga cheirosa e até me chamou pra ir jantar na casa dela; sentirei falta dos moto-taxi de 2 reais; sentirei falta das "bestas" indo pra Arapiraca; sentirei falta da Casa de Taipa, que por tantos dias me alimentou na hora sagrada com um boi assado delicioso; sentirei falta da Rainha Palmeirense, que foi um dos focos de amizade dessa cidade simpática, tantas amizades eu fiz nessa bendita padaria; sentirei falta do sotaque, que é tão bonitinho; sentirei falta do jeito que o povo fala, pense num sotaque da doença do rato, da gota serena, do filho da peste, da febre da balbônica; sentirei falta dos home brabo caba macho e das muié caba macho também; sentirei falta do Borba de Paula, que é um dos maiores compositores contemporâneos, aconselho-o a todos; sentirei falta da corrida que emocionou mais do que final de F1, a Corrida dos Jegues; sentirei falta da Távola Redonda, que sempre era a solução em dias de alcoolismo sem festa; sentirei falta do Guaraná e da maior e melhor e mais gata e mais cheirosa garçonete de todos os tempos, a Flor; sentirei falta do novo rítmo da Bahia, a tarrachinha, que é demasiadamente genial; sentirei falta do hotel, quente e cheio de murissocas; sentirei falta até desta maldita lan house que quase não tem computadores com áudio...
O que me fará mais falta nessa terra, no entanto, são os amigos que, mesmo com pouco tempo de convivência, conseguiram me cativar, deixo aqui meus sinceros agradecimentos a todos vocês, meus caros, que por tempos me acompanharam no alcoolismo sem vergonha.
Sentirei falta acima de tudo deles.

Enfim, devo-me ir, por hora. Aproveitarei meus últimos momentos de Agreste em Palmeira dos Índios.

Um abraço a todos...
Por trás, claro...

Um comentário:

  1. Como é que é? Mendiga cheirosa que te chamou pra jantar na casa dela? Desconfio que ela não era uma mendiga genuína. Huhauahuaha

    É bom viajar conhecer pessoas, curtir momentos com muita intensidade, além da mardita, claro...

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