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Por do sol do Agreste, bonito que nem o sorriso do meu passarim... |
Venho através desta comunicar-lhes que meus dias de viagem estão contados. Esse deve ser o último post do Agreste, enfim, amanhã de manhã eu faço meu rumo pra Zona da Mata e por lá fico mais alguns dias na cidade que, segundo relatos, é a verdadeira Cidade Maravilhosa, Maceió. Enfim, esperemos pra ver.
Vou sentir saudades dessa terra, ah, o Agreste. Vou sentir falta da torcida organizada do CSE; vou sentir falta do jeguim, que foi uma das maiores atrações da corrida dos jegues de Palmeira dos Índios; sentirei falta dos mendigos, que tanto vieram me pedir cachaça e tanto beberam comigo; sentirei falta também da mendiga cheirosa, que, acredite se puder, era, de fato, uma mendiga cheirosa e até me chamou pra ir jantar na casa dela; sentirei falta dos moto-taxi de 2 reais; sentirei falta das "bestas" indo pra Arapiraca; sentirei falta da Casa de Taipa, que por tantos dias me alimentou na hora sagrada com um boi assado delicioso; sentirei falta da Rainha Palmeirense, que foi um dos focos de amizade dessa cidade simpática, tantas amizades eu fiz nessa bendita padaria; sentirei falta do sotaque, que é tão bonitinho; sentirei falta do jeito que o povo fala, pense num sotaque da doença do rato, da gota serena, do filho da peste, da febre da balbônica; sentirei falta dos home brabo caba macho e das muié caba macho também; sentirei falta do Borba de Paula, que é um dos maiores compositores contemporâneos, aconselho-o a todos; sentirei falta da corrida que emocionou mais do que final de F1, a Corrida dos Jegues; sentirei falta da Távola Redonda, que sempre era a solução em dias de alcoolismo sem festa; sentirei falta do Guaraná e da maior e melhor e mais gata e mais cheirosa garçonete de todos os tempos, a Flor; sentirei falta do novo rítmo da Bahia, a tarrachinha, que é demasiadamente genial; sentirei falta do hotel, quente e cheio de murissocas; sentirei falta até desta maldita lan house que quase não tem computadores com áudio...
O que me fará mais falta nessa terra, no entanto, são os amigos que, mesmo com pouco tempo de convivência, conseguiram me cativar, deixo aqui meus sinceros agradecimentos a todos vocês, meus caros, que por tempos me acompanharam no alcoolismo sem vergonha.
Sentirei falta acima de tudo deles.
Enfim, devo-me ir, por hora. Aproveitarei meus últimos momentos de Agreste em Palmeira dos Índios.
Um abraço a todos...
Por trás, claro...
Como é que é? Mendiga cheirosa que te chamou pra jantar na casa dela? Desconfio que ela não era uma mendiga genuína. Huhauahuaha
ResponderExcluirÉ bom viajar conhecer pessoas, curtir momentos com muita intensidade, além da mardita, claro...