sábado, 2 de outubro de 2010

É dela, má...



Ah! esse homem. Que me toca os seios,
Como um beija-flor toca, no jardim, as flores,
Arrepiá-me despertando antigos devaneios,
De mãos no meu corpo em longos passeios.



Ah! esse homem. Que me cobre de beijos,
Que deixa marcas denteadas nos meus braços,
Expõe minha anatomia nua sem segredos,
Como se fosse um quadro de célebre pintor,



E a mira com olhos de sol coruscante,
Incendeia a tela com seu fogo sagrado,
Remexe a lava, no fundo, adormecida,
Do vulcão dos meus profundos desejos,



Fazendo explodir em mim a mulher plena,
A amante ardente de gestos delicados,
Que pouco se importa com os espinhos,
Para ser a dona dos seus carinhos.

Ah! Esse homem.

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Não é minha.
Não é sua.
É dela...


Abraços.
Por trás, claro.

5 comentários:

  1. Que bela poesia..quem é o autor?

    véspera de segundo turno tô aí denovo...SERRA 45!
    naiara

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  2. só não sinto pena de você pq pena é um sentimento muito patético pra se sentir...

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  3. patético é vc deixar de sentir pena, por pensar q tal sentimento é patético! pode sentir, meu bem. n tem problema.

    já eu sinto ódio de pessoas q n atendem o celular, "como vc".

    cheiro rocheda no cangote. SERRA 45!!
    naiara

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  4. Entre penas e sentimentos patéticos, alguém admira a poesia. Bom é vivê-la. Bjs

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  5. Uau, fiquei sem ter o que falar ou escrever... Somente posso dizer: fascinante!

    Quero te conhecer...

    De uma chata!

    :)

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