segunda-feira, 12 de abril de 2010

Relatos de um Semi-morto...


Boa tarde, meus caros e caras não-leitores e não-leitoras. Venho até vocês através dessas mal traçadas linhas para relatar-lhes o que foi uma noite muito intensa e nervosa. A priori é meio foda de se falar sobre isso, mas vai dar tudo certo. Eu ando muito estranho nas últimas 12 horas, tendo umas lembranças desagradáveis por aí, mas, enfim, vou deixá-los informados sobre o ocorrido.

Ontem, depois do aniversário de um grande digníssimo amigo meu eu estava voltando para casa. O relógia marcava umas 2:45, mais ou menos. Da madruga, claro. Eis que depois que cruzei a Avenido Senador Virgílio Távora pela Vincente Linhares comecei a reduzir pq ia dobrar, não é justo? Mas aí dois carinhas ainharam o carro com o meu e o cara que tava no banco do passageiro, com uma tranqüilidade quase única, apontou uma arma pra mim e me mandou parar o carro. Ora ora, como reagir a uma hora dessas? Eu aconselho-lhes, se acontecer com vocês, parem o carro. Eu já estava dobrando quando o homem disse pra eu parar o carro e aí pensei: "fudeu, pisa aí e seja o que Mãe quiser". Dito e feito, acelerei feito um maluco. Só não morri por interferência divina. Eis algumas das razões que me levam a crer isso:

1 - Eu passei a Beni de Carvalho, a Antônio Sales e a Virgílio Távora, as quais não era preferenciais, sem parar nem por um segundo. Acelerado feito um doente mental insipiente.

2 - Logo depois que eu dobrei eles vieram me seguindo e vieram atirando no meu carro. Imagina se algum tire me acerta, hein? Situação inconveniente, né? Num acertaram nem o carro, ainda bem que eram retardados.

3 - Cheguei em casa e ainda bem que o Gilberto, o porteiro, abriu logo o portão, se não eu talvez estivesse morto agora.

Engraçado, por que minha última postagem eu tava justamente dizendo que a gente pode morrer a qualquer hora e ontem podia ter sido minha hora. Que trash, não? Isso me realça nos lábios o gosto de viver cada dia como se fosse o último.

Enfim, paremos de falar desses assuntos pseudo-pos-morte, isso não me agrada. Tenho outra coisa a dizer-lhes, meus caros não-leitores.

Descobri que eu tenho algum tipo de problema. Hoje liguei pro amor da minha vida e, meu deus, não sei o que ocorreu, mas eu não tinha o que falar. Não. Mentira. Eu tinha muitas coisas pra dizer, mas eu simplesmente não consegui. O que será que aconteceu? Putz, espero que não aconteça novamente, se não eu vou acabar tendo que desistir desse amor por ser muito... Muito... Muito monossilábico. Que chato, não? Mas, enfim, imagino que isso tenha ocorrido pelo fato de que eu tava puto e não queria conversa com ninguém, mas em contraponto tenho que entregá-la algo que comprei pra ela. Deus, que fazer?

Mas, enfim, acho que vai dar tudo certo. Sempre dá, né? Mas sei lá, tudo parece ser tão diferente hoje. Que merda, não gosto disso, vô ver se eu me embriago pra ver se conserto logo isso...

Putz... Balanço do fim de semana:
1 Joelho quebrado
1 Trauma na vida
1 Rouquidão basicamente insurpotável

E olhe que isso é só a parte físico-psicológica, ainda deve-se contar que eu não fui ao aniversário da minha florzinha de margarida. Só por ressalte, digo-te mais uma vez, meu bem, perdoa, perdoa, meu bem...


Mas, enfim, é a vida. Vamos continuar pedalando pra ver se a gente chega em algum lugar. Não sei aonde eu tô indo, mas sei que tô no meu caminho.



Um abraço a todos. Dessa vez pela frente mesmo. E bem forte.

Um comentário:

  1. Descobri uma incoerência no seu relato. Você diz que ligou para o amor da sua vida, mas meu celular não chamou uma única vez! :P

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